22 de setembro de 2011

Dia #2 - Saint Augustine, FL até Savannah, GA

Dia #2 - Saint Augustine, FL até Savannah, GA

Vista do canal de Saint Augustine e a ponte levadiça ao fundo
Chegamos ontem a Saint Augustine. É uma cidade pequena, turística, e a mais antiga dos States.
Foi fundada por Ponce de Leon em 1513, que acreditava estar na ilha de Bimini, e que onde acreditava haver uma fonte da juventude. A cidade foi espanhola até os ingleses a tomarem, em meados do século XVIII. E foi difícil.

Os franceses também tentaram e foram massacrados pelos espanhóis (houve uma batalha, chamada pelos espanhóis de "Matanza" e o forte da cidade levou este nome durante certo tempo).

O lugar é bem bonito. O povoado foi fundado no canal entre uma ilha e o continente, no lado do continente. Há uma ponte levadiça que liga o continente à ilha. O motel que ficamos fica na ilha.

Rua Saint John
Visitamos a cidade logo pela manhã. Tomamos café da manhã no centro histórico da cidade e saímos para conhecer as atrações. As cidades coloniais ibéricas do período assemelham-se e esta não foge à regra. Pavimento de pedras arredondadas, ruas estreitas. Muito bonita, com muitos prédios bem conservados.

Os sedimentos consolidados de conchas, usados na construção do Forte São Marcos
Fomos até o forte, que domina o canal todo. A construção do forte no local atual começou nos anos 1600. Foi todo construído com rochas formadas por sedimentos de conchas - ostras, mexilhões e outras - que foram se acumulando no canal. Era um excelente material e resistia muito bem às armas de fogo e canhões da época.

Detalhe das muralhas do forte
O forte foi sendo ampliado e melhorado ao longo dos anos. Os canhões tinham alcance de mais de 5 km e os morteiros defendiam o forte dos ataques por terra. O forte nunca foi tomado e isto foi tentado pelo menos 5 vezes, por franceses, ingleses e americanos.
Canhão espanhol em bronze, do século XVIII, que equipava o forte
O forte, hoje, abriga uma exposição de utensílios da época e mostra as condições precárias de habitação da época. É quente e extremamente úmido.
A fonte
Depois do forte, fomos até a famosa fonte da juventude, verdadeira armadilha de turista, mas, ao mesmo tempo, irresistível. Teve até encenação tiro de canhão de época, executada por um ator vestido a caráter.
Tiro de canhão
A fonte é sulfurosa e sua água, pra quem gosta de experimentar águas diversas, é bem interessante. Tudo isto e mais um planetário e coisas burlescas diversas, fica em um parque. Ao lado há o famoso museu Ripley's Believe it or not. É aquele de duas séries de televisão. Não fomos no tal museu por falta de tempo.

Voltamos para o hotel para tirar as coisas do quarto, já eram quase 14:00 h e a hora do checkout já havia vencido, mas o pessoal foi compreensivo e não cobrou outra diária. Íamos ao farol que havia lá perto, mas começou a chover - e forte - e resolvemos ir embora.

Fomos a um tal de Premium Mall que, segundo as fêmeas da espécie, é o melhor que tem em termos de outlet. Soltei a Jackie lá e fui tentar encontrar algo que meus hormônios tolerassem melhor.

Sem o menor egoísmo e com o maior despreendimento, encontrei o sonho de qualquer mulher: uma batedeira KitchenAid. Esta batedeira foi projetada nos mesmos moldes de um tanque de guerra e seu design não muda desde os anos 30. Alguns componentes foram trocados por outros de materiais distintos, mas os acessórios fabricados para ela são os mesmos e aqueles fabricados há mais de 60 anos servem nas que saem de fábrica hoje.

Sempre achei que uma batedeira destas ajudaria minha querida esposa a preparar cheese cakes e brownies de maneira - se isto é possível - ainda melhor do que ela faz hoje. Apesar da batedeira pesar mais de 8 kg e sua embalagem ter 50 cm x 35 cm x 22 cm, consegui prendê-la no bagageiro da EG.
A EG, com a KitchenAid no bagageiro
Que prova maior de amor poderia haver?

Claro, vamos despachá-la para o hotel em Miami...

A chuva não dava trégua - este foi mais um motivo de ficarmos no tal mall - e só saímos de lá por volta de 20:30 h. Ainda com tempo fechado, pegamos a I-95 seguimos para Savanah, com a batedeira de estandarte em minha moto.

Nunca confie num GPS - são quase tão ruins quanto os políticos. Até que o nosso nos levou bem perto do nosso motel em Savannah, o Relax Inn, mas errou feio a numeração. Perdemos quase uma hora até encontrarmos o motel. Entramos no quarto à 01:00 h.

O dono do motel, um indiano muito atencioso e prestativo, nos disse que está errado no Google também e que até a Domino Pizza entrega as pizzas no outro lado da avenida.

Motel arrumadíssimo, muita coisa reformada e funcionando bem, internet rápida. Amanhã, passeio pela cidade.
  1. Ôôôô vidão!!!!!

    Um dia estarei por ai também. Sejam muito felizes mas voltem.

    Abraços.
    ET, madrinha, tenho a primeira camiseta dos inimigos. Se quiser uma, apenas me fale o tamanho e eu mando fazer de presente.

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  2. A gente volta... Hehehe! E terei o maior orgulho de usar a camiseta do Inimigos da HD! A logo ficou genial! O tamanho? Acho que M ou G. Tks!

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